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Suplemento em excesso pode causar mais dano que carência de vitamina

Vendidos em farmácias e lojas especializadas, os suplementos alimentares fornecem nutrientes, vitaminas e outras substâncias ao organismo em situações em que a alimentação não é capaz de suprir as necessidades de forma adequada. Os polivitamínicos são os mais populares, mas a variedade de produtos existentes é tão vasta quanto os efeitos e benefícios prometidos por seus fabricantes. Mas especialistas alertam: os efeitos da superdosagem de vitaminas podem ser piores que os da falta delas.

Eles podem ser recomendados em diversos casos, segundo a nutricionista Maria Fernanda Elias, mestre em Saúde Pública e diretora da Food Notes. Em dietas desequilibradas, por exemplo, onde geralmente há um baixo consumo de frutas, hortaliças, peixes e cereais integrais, o recurso compensa a eventual carência de vitaminas, minerais e ácidos graxos essenciais.

“Considerando que a reeducação alimentar não ocorre do dia para a noite, os suplementos podem ser utilizados como uma forma de garantir as necessidades do organismo de maneira mais rápida”, declara. “A anemia por falta de ferro é outro caso comum, assim como a deficiência de vitamina A”, complementa. Gestantes também costumam receber suplementação, principalmente de ácido fólico.

A endocrinologista Lilian Kanda Morimitsu, do Hospital Santa Cruz, esclarece que as cápsulas e demais apresentações contêm de 25% (no mínimo) a 100% (no máximo) da ingestão diária recomendada de vitaminas ou minerais.

Outras aplicações

Não apenas os polivitamínicos são considerados suplementos alimentares. Entre os diversos tipos existentes, Morimitsu cita os hipercalóricos (voltados para quem precisa ganhar peso), os proteicos (para aumento da massa muscular, muito populares nas academias), e os hormonais (para reposição hormonal e outras prescrições).

Por isso, também podem se beneficiar atletas profissionais e portadores de doenças crônicas que sofrem com a perda acentuada de peso e outras alterações, por exemplo.

Em geral, estes produtos são obtidos exclusivamente com receita médica. É o caso dos suplementos proteicos, que embora sejam encontrados em academias e diversas lojas, não deveriam ser vendidos livremente, como determinou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 1998.

Compensações ao estilo de vida

Embora sejam indicados para casos bem específicos, estes complexos são consumidos por um grupo numeroso de pessoas. A OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que um terço da população faça uso diário de polivitamínicos, como aponta Maria Cecilia Albuquerque de Moraes, nutricionista e coordenadora de Nutrição do Hospital Sabará.

Alguns fatores explicam sua popularização. O estilo de vida dos moradores das grandes cidades, que passam longas horas fora de casa e nem sempre têm tempo para fazer todas as refeições adequadamente, é um deles.

Gabriel Biancardi, nutrólogo do Hospital Nove de Julho, concorda que a ingestão de seis porções diárias de frutas e legumes, como recomendado, representa um desafio e que os suplementos podem compensar esse desequilíbrio.

A esse cenário, somam-se os hábitos da população brasileira. “Os dados da última POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), conduzida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostraram que o perfil alimentar do brasileiro é constituído, principalmente, por alimentos de baixo teor de nutrientes”, ressalta.

Os benefícios proporcionados pela suplementação também atuam como um fator de atração. Diminuição da fadiga, melhorias na qualidade do sono, amenização dos sintomas da Tensão Pré-Menstrual (TPM) e bronzeados mais duradouros são alguns dos “efeitos” anunciados pelos fabricantes e que contribuem para estimular o consumo das cápsulas.

Fonte: UOL

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