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Como reduzir a quantidade de agrotóxico presente nos alimentos?

Uma ameaça à saúde do brasileiro é servida à mesa sem nenhum controle a cada refeição: alimentos com excesso de agrotóxico e outros tipos de veneno proibidos. O Brasil é um dos principais consumidores de defensivos agrícolas do mundo e o excesso desses produtos pode trazer danos irreversíveis à saúde dos consumidores. Para diminuir o problema, os médicos recomendam lavar bem os alimentos em água corrente. Entretanto, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) considera que a lavagem dos alimentos apenas contribui para a que uma parte dos agrotóxicos seja retirada, mas não resolve o problema por completo.

Para ter produtos agrícolas sempre com uma boa aparência em longos períodos nas prateleiras, alguns agricultores apelam para o uso intenso dos agrotóxicos – muitas vezes desconhecendo os potenciais riscos à saúde do consumidor final. O índice de contaminação é maior em frutas, como morango, pêra, goiaba, maçã, uva e pêssego, e em hortaliças, como a alface.

Em pesquisas recentes, a Anvisa chegou a observar em mais de mil amostras em 16 estados que o problema afeta à maioria dos produtos consumidos pelos brasileiros. De cada 10 pés de alface, quatro estavam com resíduos. No morango quase metade, ou 45% das amostras estavam condenadas para o consumo. Já a contaminação do tomate vem crescendo nas análises realizadas desde 2002.

A agência explica que a lavagem não é suficiente para eliminar o problema por completo graças aos tipos de ação dos defensivos agrícolas em alguns produtos. Certos vegetais só recebem ação do agrotóxico apenas de modo externo, por contato direto. Ainda assim, as substâncias nocivas podem entrar nesses alimentos por meio de porosidades. Já os chamados sistêmicos são facilmente absorvidos e circulam pelos tecidos vegetais – dessa forma, a distribuição é uniforme e o tempo de ação é maior, tornando a lavagem pouco eficiente na retirada do agrotóxico.

Uma boa lavagem remove parte dos resíduos que estão na superfície. Mas os que foram absorvidos continuam lá e são ingeridos junto com a polpa do produto consumido.

O que pode ser feito?

Escolha alimentos certificados, cujos produtores se comprometam com boas práticas agrícolas;

Procure saber a origem das verduras e frutas que você compra no supermercado;

Quando possível, dê preferência às opções orgânicas, que não usam agrotóxicos, e escolha produtos “da época”, que não precisaram ser conservados por tanto tempo;

Mesmo que o resultado não seja 100%, lave bem os alimentos. De acordo com a Anvisa, não é comprovado que o uso de água sanitária na lavagem remove resíduos de agrotóxicos. A finalidade é matar agentes microbiológicos que podem estar presentes no alimento (essa higienização deve ser na proporção de uma colher de sopa de água sanitária para um litro de água).

Fonte: Saúde Plena

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